Quando tirar as fraldas?

Em geral, as fraldas começam a ser tiradas a partir dos dois anos, quando a criança já fala e entende aquilo que lhe é dito. Ela pode, assim, expressar à mãe sua vontade de fazer xixi ou cocô, espontaneamente ou quando lhe é perguntado. Porém, é muito importante você não ter pressa, pois maturidade neurológica e controle esfincteriano suficiente são decisivos nestes casos. Você pode comprar um peniquinho ou assento especial para o vaso sanitário, e começar pelas fraldas diurnas (as fraldas da noite, só um ano mais tarde).

Nem sempre a criança controla, ao mesmo tempo, a eliminação do xixi e do cocô. Assim, fique atenta à quantidade de líquidos que seu filho está ingerindo e sempre lhe pergunte se quer fazer xixi; ou então leve-o ao banheiro em intervalos regulares. Observe os horários em que ele costuma evacuar, para que possa colocá-lo no peniquinho a tempo. Esta é uma fase em que você, ou a pessoa que cuida do seu filho durante o dia, deve estar bastante disponível, sem agir, todavia, de forma ansiosa. O mais importante é observar seus hábitos, principalmente quanto à evacuação, e a partir daí educá-lo sanitariamente. Quando há prontidão neurológica e esfincteriana, tudo transcorre sem maiores problemas.

Cerca de um ano após a retirada das fraldas, a criança costuma estar pronta para ter também o controle noturno. Acostume-a fazer xixi antes de ir para a cama e acorde-a durante a noite para levá-la ao banheiro. O número de vezes vai depender, mais uma vez, da quantidade de líquido que ela tiver ingerido perto da hora de dormir. Essa etapa de aprendizado pode levar alguns meses, às vezes, até um ano. E mesmo assim, é possível que após esse período ela deixe o xixi “escapar” algumas vezes. Em geral, não há maiores problemas. Mas se ela voltar a urinar na cama todas as noites, consulte o pediatra para verificar se não há qualquer problema clínico. Eliminada a hipótese, vale lembrar que a enurese noturna também pode ser a expressão de algum problema de ordem emocional. Mais uma vez, ouça o que o médico tem a dizer.

Uma vez retirada as fraldas, não se deve tornar a colocá-las em hipótese alguma. Isso comprometeria todo o esforço da educação sanitária. Aí está mais uma razão importante para não pressionar seu filho. Mas se até os três anos de idade não houver suficiente controle esfincteriano diurno, é recomendável pedir orientação específica ao pediatra.

Indica-se, ainda, que as fraldas não sejam tiradas cedo demais, o que pode provocar não apenas a enurese noturna, mas também o descontrole intestinal da criança, problema que pode ser relativamente difícil de corrigir. Não é excessivo repetir que a própria criança pode mostrar a sua mãe, por meio de sinais de maturidade, o melhor momento para aprender a ir ao banheiro. E de qualquer maneira, é saudável que ela seja familiarizada desde cedo com o uso do vaso sanitário pelos adultos e por crianças mais velhas.

Se seu filho começar a frequentar a escola durante o período de treinamento sanitário, é essencial que a sua conduta seja exatamente a mesma que a da professora. É essencial que a criança não seja reprimida se acontecer algum “acidente” durante ou depois do processo de treinamento.

Outro fator que influencia o treinamento higiênico é o temperamento.

Uma criança ativa não vai estar disposta a sentar-se no pinico nem por um minuto. O melhor a fazer é esperar até que ela tenha paciência para ficar sentada e ouvir uma história curta. Crianças com rotina de alimentação, sono e evacuação mais previsível terão mais facilidade para fazer a transição. O tempo de atenção também é uma característica que deve ser levada em conta. No início da aprendizagem, a criança mais concentrada vai conseguir manter o foco no motivo de estar sentada no pinico.

Convém lembrar que o treinamento higiênico não é uma habilidade que a criança aprende sozinha, como andar ou falar. Seu filho vai precisar de ajuda e incentivo para entender o que se espera dele. Na verdade, essa é a primeira vez que se exige da criança empenho para executar determinada tarefa. Dependendo da maneira que conduzimos esse treinamento ela pode sentir-se orgulhosa de suas realizações ou envergonhada de seu fracasso.

Por isso, é importante conquistar o interesse e a cooperação dos pequenos e evitar pressões, ameaças e cobranças exageradas, tão danosas à autoestima. Não devemos esquecer que esse é um longo processo de aprendizagem, com progressos e retrocessos, e que requer dos adultos envolvidos compreensão e paciência.

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